sexta-feira, 31 de julho de 2015

Lágrimas (04.03.15)

De alegrias ou tristezas, elas chegam
rompendo todas as barreiras.
Translúcidas as emoções desabrocham
Nos caminhos que Tu me deste.
Elas são meu alívio, 
meu pão e alento...
Quando dolorosas, aliviam-me 
ao esvaziar minha dor!
Quando alento, lavam-me 
das minhas lamas do tempo 
do despudor.
Promessas Tu me fizeste,
Quanto mais lágrimas esvaírem-se 
de mim, mais talhas encherei,
sendo assim, grande o gozo 
do vinho novo.
Quanto mais semear entre lágrimas,
mais fértil será o chão germinando 
Tua vontade, preparando-me sorrisos 
sem fim.
Envolta nos braços do Teu abraço 
na eternidade, chorando aqui minhas 
pobrezas, ansiando um dia enriquecer-me 
de Ti, só posso, então, me derramar em 
louvor, pois minha alma como a de Tua
mãe canta: maravilhas em mim o Senhor!

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Zaqueu foi roubado (30.06.15)

Zaqueu, chefe de pecadores públicos.
Aquele que roubava dinheiro do povo e
tinha sua fortuna cada dia maior, 
seguida de um vazio proporcional à 
sua riqueza.
Esse mesmo Zaqueu, por Jesus teve 
algo roubado e se arrependeu. 
Quis restituir o que pegou sem ser seu
e a cada quantia roubada dava quatro vezes
mais do que era seu.
Jesus foi bem mais esperto que Zaqueu...
Roubou-lhe o coração e o deixou indefeso.
Talvez na sua lógica, queria receber
ele também quatro vezes mais do Senhor,
mas não contava com seu grande Amor
derramado numa Cruz, infinitas vezes 
mais de tudo que merecia.
Jesus o escolheu e acolheu 
nele a ovelha perdida, 
que sofre a procura de um pastor.
Jesus entrou na casa de Zaqueu e
nunca mais saiu de sua vida.
Zaqueu pagou o que roubara
e recebeu tudo que precisava.
Jesus me amou em Zaqueu.
Jesus me conquistou tal qual Zaqueu.
Jesus me roubou no coração de Zaqueu.

Liberdade interior (26.06.15)

Hoje sou livre.
No tempo da escravidão, 
tudo em volta era pesado 
e doloroso.
Hoje continua tudo como antes.
Não eu! Já não sou como antes...
Agora mais parecida com o que 
Ele deseja:  Abandonada em braços 
que podem acalmar tudo. 
Abandonada no coração que tudo pode, 
verdadeiramente, restaurar.