sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Abraço Ensanguentado (07.10.15)

Quisera eu, já há muito tempo, ter recebido esse abraço...
Hoje veio com toda força e doçura
Com uma graça que nunca imaginei encontrar!
Abraço ensanguentado me destes, Jesus!
Me acolheu como nunca me deixei ser acolhida.
Porque Tu demorastes? Eu que não te deixei vir, não foi?
Hoje não teve mais jeito e não deixastes que eu adiasse mais.
Tocaste-me toda.
Manchaste-me e deixastes em minhas vestes puríssimo sangue.
Em um único abraço, abraçaste-me em meu presente, passado e futuro.
Nada escapou desse abraço.
Quem poderia me abraçar assim?
Quem poderia tocar-me em todas as minhas feridas e me curar?
Só Tu, Jesus!
Jesus flagelado me abraçou!
Tocou minhas vestes e me manchou de pureza.
Deu-me um pouco de sua realeza e me encheu de restauração!
Abraça-me, Jesus, com Teu abraço ensanguentado. 
Preciso de Ti me abraçando e me erguendo das trevas em que tantas vezes habito.
Já não quero permanecer em moradas escuras...
Quero eu morar no Teu abraço ensanguentado e dai não mais sair.

Deste-me uma cruz (25/11/2015)

Amou-me tanto o Senhor
Não se conteve em seus
oceanos tranbordantes...
Derramou-os em mim

Obra bela me fizestes e para
Refazer o que o pecado
desfez no meu coração,
dispôs Teu Filho diante de mim.

Deste-me uma cruz e mostrou-me:
Que o caminho é Teu Filho.
Que a verdade é Teu Filho.
Que  a vida é Teu Filho.

Quiz unir-me tanto a Ti,
Que com algemas de amor,
Fez-me livre acorrentada ao Senhor.

Sabias que só unida ao Teu Filho
Que eu chegaria a Ti
E mostrou-me que é a Cruz
Que refaz o que o pecado desfez.

Deste-me uma cruz
E nela soube que poderia
Ser forte na dor,
pois por primeiro à carregou o Senhor.

É tão bom Te ver

O Senhor vem sempre me amar
Todas as manhãs chega a mim
reluzente de amor e me afaga.